A Caçadora que te habita: Deusa Artemis (Diana).

Essa leitura será deliciosa, então prepare os materiais: comidinhas gostosas e comidinhas não tão gostosas. Ex. chocolate, fruta, verdura, pão, maionese, sucrilhos, salame, biscoito água e sal, maizena, coar café fresco e sem açucar… Veja ai o que você tem na sua geladeira e na dispensa. Selecione e reserve ao seu lado, logo usaremos.

Com essa leitura você irá ativar seu lado delicioso de ser caça e o fantástico de ser caçadora, superando as frustrações do dia a dia de ser um empreendedor.

Você se vê hoje como caça ou caçadora?

Voltando ao meu passado, minha mãe sempre dizia em relação aos namorados:

“Existem dois tipos de mulheres, as caçadas e as caçadoras. E você minha filha é uma caçadora.”

Nessa afirmação eu sentia algo de pejorativo à meu respeito, era como se ela dissesse: “tenho pena de você”, “esse seu comportamento não me agrada”.

Ela me incomodou tanto com essa afirmação, que eu perguntei a ela: Você não concorda mãe? Você quer que eu fique esperando cair do céu? E ela me disse apenas que não saberia ser assim como eu.

Bom. O fato dela não saber como é ser caçadora diz muito sobre ela, e muito sobre todos nós que temos o lado caça/ casta.

E vice versa, o fato de eu ter um movimento mais afirmativo de caçadora, diz muito sobre as possibilidades que nos habitam.

Artemis ou Diana, é a deusa da caça, da lua, da castidade, do parto, dos animais selvagens. Ela alivia as dores femininas, protege às crianças e os jovens. Não por isso, ela não tem seu lado nefasto: ela é vaidosa, do tipo orgulhosa (preciso ser a melhor) e vingativa.

Seu símbolo é o arco e flecha, e seu animal sagrado o urso, o veado.

Artemis é irmã gêmea de Apolo (Deus Sol). Acho sempre muito interessante tudo o que é gêmeo. Dá aquela sensação de ser a mão direita e a esquerda se olhando. Elas são iguais, no entanto, tão diferentes.

Apolo era justo e defendia a tolerância, enquanto sua irmã protetora, competitiva e vingativa.

Lendo seus mitos percebi que os dois tem algo em comum, Apolo não teve sorte no amor, tampouco Artemis.

Amor dói

Quem aqui nunca se apaixonou por alguém? Ou por um ofício? E no final ficou ferido?

Quem aqui nunca ficou fascinado por uma ideia de realização? Ou por um ideal de vida? E ficou frustrado por não alcançar?

Como comentei, Apolo teve problemas no amor, não que ele não fosse desejado e não tivesse seus casos. O que aconteceu é que o Cupido o flechou, mas a moça que ele se apaixonou corria dele como diabo foge da cruz. Era tanto pavor, que ela inclusive solicitou aos deuses que a transformasse árvore, para fugir das investidas de Apolo.

E Artemis pediu à Zeus para ser casta por toda sua vida. Não que fosse feia ou não desejável, inclusive ela sofreu algumas tentativas de estupro, mas escapou de todas. E ela quase cedeu seu amor à um mortal, no entanto sua vida foi ceifada.

Pensa só essa situação amorosa que cada irmão viveu ao seu modo. Apolo rejeitado e Artemis o cara foi morto. Isso deve fazer mal ao coração, não é mesmo?

Penso que o que Artemis e Apolo viveram é o grande medo de nós empreendedores. Medo de se jogar de corpo e alma nessa jornada de ser e viver com a Arteterapia, e temer que não tenha retorno, ou de falir, de fracassar, de não ser reconhecido, visto, etc.

Medo de se ferir

Resumindo o Medo de se ferir. É isso? Podemos começar por aqui?

E por esse medo, eu compenso fazendo de tudo para não me ferir. Mas dai não acabo me ferindo por não me dar a oportunidade?  Sim, se você não se der a oportunidade, quem está fechando as portar da sua vida é você. Estaria, então, decidindo não crescer e ficar “emburradinho” no canto.

Não direi aqui, que ser a caça/casta é a salvação, pois reina nesse pensamento que “eu sou o tesouro”! Nesta posição, é o outro que precisa descobrir minha preciosidade, encontrar o caminho até mim, e fazer bom uso. Tipo uma caça ao tesouro, que pode ser extremamente atraente ao caçador.

Nosso Nicho está olhando o que tem por aí. Muitas vezes nem sabe o que precisa, ou seja, não sabe da existência do tesouro.

Já o Público, está interado do que tem por aí e quer algo específico para ele. Ele sabe o valor do tesouro, e está em busca do caminho para chegar até o tesouro. No caso vocês que me assistem são meu público.

E o Avatar, é você que está “caçando” algo de bom para superar suas necessidades. Confirma comigo: você quer fazer bom uso dos meus serviços e receber o maior proveito possível, para assim realizar a sua vida.

Acredito que você sim será caçada ou já é caçada, e é para isso que trabalhamos tanto para que conheçam o que fazemos e como fazemos bem feito, ou seja, demonstramos o valor do tesouro.

Sou um tesouro

E como será a jornada para conquistar esse título de tesouro?

Precisa de dedicar em ser tesouro de verdade e do Marketing. Nesse campo você está se dedicando em ser a caça, a melhor caça entre as possíveis caças.

É o sonho de realização de ter uma lista de espera aguardando você ter um horário para atender; ou uma lista de convites; a agenda programada com eventos; várias empresas te oferecendo empregos TOP, etc.

Mas já vou mandar a real, nem Leandro Karnal, nem Silvio Santos, nem ninguém só foi tesouro, sem sua parte Marketing voltada a conhecer e atingir seu avatar.

Por exemplo, eu não sou o avatar do Silvio Santos, mas eu sei quem ele é, o que faz, sua história, onde encontrar seus produtos.

Eu não sou o avatar Leandro Karnal, mas sou seu público. Eu só sei que ele existe pois ele demonstrou seu valor, sua consistência e tem Marketing para isso. Caso contrário ele seria ótimo e eu não saberia de sua existência.

Mas não se iludam. Neste momento quando estou falando de Marketing, estou falando no automarketing, aquele que tem como objetivo demonstrar seu valor.

As vezes esperamos que o Marketing seja um caçador, decodifique o avatar e o serviço que você faz, ache os clientes e os convença a comprar. Mas em si, o Marketing não é caçador. Seu papel é de montar, perfumar, texturizar, densificar, saborizar, fazer sua imagem produzir uma sensação, para então te apresentar ao mundo como a caça desejada, e assim lutar para adquiri-la.

Ou na propagando da cerveja está escrito o valor? Ou a palavra “compre”?

Conseguiu ver os benefícios de ser a caça, e a necessidade do seu irmão gêmeo o Marketing?

Os dois precisam te habitar.

Vou te convidar a comer um biscoito de água e sal puro, ou de maizena. Sinta sua textura, seu sabor. Sinta sua saliva sendo penetrada pelo sabor, umedecendo o biscoito, antes mesmo que ele possa ser engolido. Sinta a crocância, escute os crock crock. Você gosta?

Esse é o tesouro. Delícia né? Alimenta!

Agora pegue mais um biscoito e coloque a cobertura que você gosta. Pode ser maionese, manteiga, goiabada, nutela, etc.

Coma! Sinta a explosão de sabor que atinge seu cérebro! E ele diz: Nossa muito mais gostoso.

Esse é o Automarketing.

Sacou? Faça novamente o experimento, e reflita sobre você e seu automarketing.

E como será ser caçadora?

Não direi que ser Caçadora é a salvação, mas que ajuda muito nos negócios, háaaaaa como ajuda.

Você acha que quantos clientes, pacientes, alunos, empresas, instituições, tem esse perfil de caçador? Quais você conhece?

Aqui no nosso micro tema empreendedorismo dentro da Arteterapia, você acha que cabe ficar esperando ser caçada?

É aqui que o impasse ronda o mundo dos terapeutas. Cadê aquele marketing que vende? Que vende pente ao careca? Que vende dentadura para quem tem dente?

Lembra que comentei que “Às vezes esperamos que o Marketing seja um caçador, decodifique o avatar e o serviço que você faz, e ache os clientes, etc”. Esse Marketing caçador é o que queremos ativar aqui.

Já fizemos um experimento com biscoito puro, e biscoito como cobertura. O automarketing deve ser feito constantemente, assim garantimos o valor do tesouro.

E agora vem o nível Artemis, aquela competidora, vaidosa, ativa. Você quer ela para você?

Artemis a Caçadora te habita

Ela já te habita. Pode ser que você tenha bloqueios, medos, ensinamentos maternos ou paternos que impossibilitem que seu lado caçador se realize, ou até mesmo, frustrações pessoais que fazem você desacreditar de você.

Bora desbloquear isso? Vamos fazer mais um experimento. Agora coe café puro, sem açúcar, e reserve.

Pegue o chocolate, o salame, ou a comidinha que você mais gosta. Coma ela agora associando esse sabor forte e intenso ao sabor de vitória.

Pegue agora comidinhas mais sem vida, insossa. Associe esse sabor ao comodismo, ao medo, à prostração.

E você deve estar pensando, e o café? Este é aqui o representante da frustração. É um sabor intenso e amargo, pegue café puro e tome.

Para alguns que são caçadores, a frustração ativa à mente para fazer algo novo, com objetivo à vitória.

Para outros, a frustração é tão amarga que “repuna”, e a faz desistir. “Há, não consigo! Não tem açúcar?”. E se não tem açúcar, desiste.

Qual será você a partir de agora?

Coma novamente o chocolate com o café. Como fica? Vitória e trabalho duro para a superação.

Coma agora a comida insossa com o café. Como fica? Ainda pior né.

Isso resulta o entendimento de que: Não adianta “adoçar” as frustrações, que a vida de empreendedor nos oferece em muitos momentos.

O amargo da frustração pode levar à vitória, ou se preferir, a lugar nenhum.

Recorde ai, quantas vitórias você já teve ao longo da vida?

Eu vou fazer uma sequência de provocações ao seu cérebro, e toda vez que ele bloquear em um pensamento negativo, você dirá: Eu aceito o que foi e decido seguir para conhecer o novo.

Pense desde a infância: andar, falar, fazer xixi e cocô no piniquinho, bater palminha. Coma um quadradinho de chocolate pensando nisso, como se você estivesse comemorando com você mesmo essas vitórias. Deixe derreter na boca.

Depois veio o brincar, desenhar, escrever, ler, calcular, decorar, fazer amigos, respeitar as regras, divertir, aprender o momento certo para falar. Coma mais um quadradinho de um chocolate pensando nisso, como se você estivesse comemorando com você mesmo essas vitórias.

E na adolescência, veio o dilema de se relacionar, liderar ou acompanhar, ter sua própria opinião, suas próprias ideias, entender seus sentimentos, gostar de alguém, se gostar, decidir, se responsabilizar, escolher a profissão. Coma mais um quadradinho de um chocolate pensando nisso, como se você estivesse comemorando com você mesmo essas vitórias.

E na fase adulta? Testar, errar e acertar, colocar a cara ao sol, ser visto, ser julgado, autoavaliar, ser próprio, ter propósito, ser dono de si mesmo, conquistar, seduzir, entristecer e se consolar, amar, deprimir e saber que a vida tem que continuar, independência.

O que mais você lida na sua vida adulta?

Todas são vitória, sendo que a principal vitória é aceitar a inconstância. Tem horas que vai tudo bem, e horas que a crise arromba a porta, e depois de muito café com chocolate, volta a ficar tudo bem. E assim nos recriamos no ciclo de vida morte vida, renascimento e superação.

E você agora consegue ver suas vitórias futuras? Avaliar seu produto, avaliar quem compra. Para então criar estratégias de caça.

Afinal, se vamos pescar camarão, não devemos levar vara de pesca, e sim uma rede.

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