Não vim até aqui para agradar Gregos de Troianos.
Agradar os dois é vender à duras penas sua alma (psique/ feminino/ mulher).
Sabe da guerra de Tróia né?
Uma épica história que nos ensina tanto sobre o comportamento humano, mas aqui quero falar sobre crescimento psíquico.
Perceba que neste texto eu não dou o nome aos bois (nomes históricos), justamente para não perder o foco na essência da evolução da consciência.
A inimizade de Gregos e Troianos nos habita. É quando pensamos “A”, sentimos “B”, e fazemos “C”.
Tenho certeza que isso já aconteceu com você. Isso é humano.
Naquele tempo da história (que não se parece com hoje, só que não kkkk), as mulheres eram propriedade, eram acordos financeiros ou de paz. Eram “coisas”.
Eu te apresento com essa frase o Patriarcado e Matriarcado (Gregos e Troianos), que na língua de Jung seria: arquétipos Paterno e Materno.
Para exemplificar na vida real, essa ideologia paterna e materna exerce forte força em nossa vida quando somos criança. Os pais mandam em nós, como se fôssemos sua propriedade. Esses são os complexos Paternos e Maternos.
Eu quero levar você a elevar esse pensamento. Pois, se assim ficamos, hora ou outra uma autoridade te rouba e te leva, e depois a outra te seduz e te escraviza. E assim, você vive a vida como uma marionete em um vazio existencial.
Assim como aconteceu com a esposa/ mulher do Grego. Ela também vivia um vazio existencial.
E aconteceu que um Troiano foi visitar o Grego, seduziu sua mulher, e a levou para Tróia.
O Grego poderia ter outra mulher, ele não era “ O TOP da Galáxia?”.
Aí vem a sacada de mestre:
A mulher é um símbolo de PODER. Ela indica quem tem PODER!
Aqui eleva-se seu papel.
Quer ver na vida real? Esse é o momento que os pais “disputam”, “brincam”: De quem você gosta mais? Com quem você parece mais, tanto no físico quando na forma de ser?
Até então, você ainda não é visto como alguém, você ainda é uma marionete ou uma projeção, de um ou de outro.
Olhando sobre o olhar afetivo do filho, nós estamos admirando nossos heróis, e nos identificando com eles, sendo seduzidos ou roubados por suas ideologias. E sobre o olhar afetivo dos pais, eles estão oferecendo o melhor: eles mesmos.
Mas agora percebe-se que há mais poder em quem tem o filho ao seu lado.
Disputas entre os pais podem acontecer de modo claro com brigas, como brincadeiras, ou de modo inconsciente.
E você é aqui a mulher do Grego, que foi seduzida pelo Troiano. Até então você não sabe o seu poder, e dessa forma, você se comporta como uma “coisa”, um objeto. Você está identificada com isso.
“Eu sigo o que papai e mamãe diz ou fez, mesmo que eu não esteja feliz.”
“Eu devo seguir o que o marido diz, mesmo que não esteja feliz.”
Vamos elevar isso? Reconhecer e se identificar com seu próprio poder?
A esposa/ mulher é o poder materializado em feminino. Sem ela, o masculino não é poderoso, ele é um “qualquer”.
Com quem ela decidir ficar, demonstra sua unicidade, e o esposo deixa de ser qualquer, e se torna poderoso.
Por isso, ter uma mulher presa, dependente e infeliz, faz com que o esposo busque outras ou outras coisas (ex. Trabalho, bebida, etc.).
A mulher infeliz demonstra que o esposo não tem poder, e ele busca esse poder em outra pessoa ou coisa.
Por isso, ter uma esposa livre, feliz, e diferenciada, faz com que o homem a admire e tenha medo de perdê-la. Ela é preciosa, e atesta o poder de esposo.
Uma esposa infeliz permanece com seu esposo traidor, pois ela não sabe seu poder.
Uma esposa feliz permanece com seu esposo poderoso, pois ela sabe o seu próprio poder.
Os divórcios podem acontecer de modo saudável, preferencialmente quando a consciência e identificação do poder são reconhecidos pela mulher.
“Quando um dá demais, o outro precisa ir embora”
(Bert Hellinger).
Quando a mulher reconhece e assume seu poder, fica claro que se ela dá demais, o homem vai embora. Se ela dá de menos, ela vai embora.
O vínculo com seu poder é a solução para a mulher, nem demais nem de menos em relação ao outro que decidiu unir-se.
Voltando à história dos Gregos e Troianos, poucos até então perceberam o que vou comentar agora:
Ainda que, os Gregos tenham ganhado e entrado nos muros de Tróia com seu cavalo falso, famoso Cavalo de Tróia, a mulher decidiu com quem iria ficar.
A mulher decidiu com quem iria ficar
Ela não voltou para seu antigo esposo o Grego, ela decidiu ficar com o novo esposo o Troiano.
Essa esposa evoluiu, aceitou seu poder e se uniu a ele (poder).
Como você se vê como mulher?
Aqui eu fiz uma projeção com o casamento, mas poderia ser feita a mesma reflexão com o trabalho.
Releia o texto e em lugar de esposo coloque a palavra trabalho.
Beijos.