A receita para a Juventude Eterna

Adeus, eu estou morrendo …

Já reparou o quanto é difícil dizer e aceitar essa frase?

A consciência da morte é o que faz a gente correr atrás de fazer valer a vida.
Quando não temos consciência, não fazemos valer o sopro divino.

Eu escuto frequentemente pedidos de ajuda ainda inconscientes, velados como reclamação diária.

Eu escuto frequentemente pedidos de ajuda um pouco mais claros quando entram em contato comigo para agendar uma sessão. Mas talvez ainda não são tão claras e urgentes as necessidades da ajuda para aquele que está a morrer do outro lado do celular.

Pode ser que ainda “haja vida” em roupas, harmonização, carros, boys, sexo, etc.

Mas quando acabar “essa vida” eles retornarão à necessidade impetuosa do encontro do “quem sou eu”, “para que eu sirvo” e “para que essa vida serve ao meu eu”

Assim espero.

Fazer terapia é melhor do que desistir, não é mesmo?

Ou o melhor é desistir?

Eu recebo muitas pessoas que estão mais conscientes de que urge uma ajuda para responder tais questões fundamentais sobre seu EU, eu sou o que? Para que? Quando? Quanto? Qual sentido?

Essas perguntas fundamentais sempre estão na raiz do problema.

Quem procura ajuda de um psicólogo é como: se tivesse descoberto uma planta no seu jardim, se afeiçoado a ela, ao mesmo tempo que não sabe o que fazer com ela.

Daí o que você faz? Eu vou à um viveiro receber orientação.

O Viveiro

Fazer terapia é como cuidar de uma planta que chega ao estado de semi morta.
Primeiro tentamos identificar algo dela para “saber qual tipo é”; vemos o que dá para ser feito de imediato; e logo descobrimos como cuidar dela de modo especifico.

Quanto mais específico formos mais descobrimos dessa planta, e até conseguimos achar um tipo de qual planta é, e como ela cresce, se ela dará flores ou frutos.

E assim a terapia vai até que você aprenda a cuidar da sua planta.

Essa planta se chama EU. Sua identidade e sua personalidade, o sentido da sua vida, único e exclusivo seu.

Ela está lá no seu jardim, SELF. E “por acaso” você tropeça nela, na verdade o acaso não, por SOFRER você descobre que algo tem lá no jardim.

Esse EU teria toda uma vida para ser cuidado. Mas ele estava lá sem cuidados, pois até então você não sabia que ele existia.

Você ainda não sabe o quanto ele é precioso, só sabe que ele está a morrer pois te dói lá dentro e te dói aqui fora também, pois a vida não faz sentido pleno.

E a terapia é o viveiro que sabe identificar plantas e tem amor para cuida-las como precisam especificamente.

Receita da juventude eterna

Então, por isso eu receito inicialmente 4 copinhos de água por mês, uma vez à semana sagrado no mesmo dia e horário.

Depois quando a plantinha já pode ser melhor compreendida, eu receito que além dos 4 copinhos de água, seja borrifado diariamente um suave fertilizante.

Quando já dá para entender melhor a planta, além da água e fertilizante tem as podas.

Depois vem as flores que serão conhecidas e os almejados frutos.

E assim vai, até que a planta esteja grande, adulta e forte em seu ciclo de vida natural.

Isso é terapia.

O que acha de cuidar da sua planta aqui no meu viveiro?

Você tem algumas alternativas

Se você diz sim, já sabe a receita.
Semanal, dia e horário fixo, trabalho em conjunto.

Se você diz não, o que posso fazer perante o seu Não para sua própria necessidade?

Se você diz mais ou menos, menos dias por mês, ou isso ou aquilo. O que posso fazer perante o seu “faz de conta que estou cuidando”.

Certamente você dirá que a terapia não deu certo, vai projetar em mim a sua negligência consigo.

Vai terceirizar seu sentimento de fracasso para a figura da terapeuta.

Se isso já aconteceu em sua vida, eu tenho uma boa notícia:

Essa planta continua no seu jardim, precisando de cuidado.

Definitivamente ela não morre, mas enquanto fica assim ela causa dor.

A dor que você sente é o sinal que ela ainda está lá. Quanto mais você nega, mais doença ela te causa, doença emocional, mental, corporal, da alma.

Aceite isso: Para de negar e negligenciar sua dor.

Como eu gosto de brincar “pare de fingir demência” para você mesmo.

Esse foi o melhor conselho dado do dia.

Apenas PARE, agora OLHE, e então PEGUE e VENHA aprender a cuidar de si.

Poste aqui seu comentário e me siga no insta @paulacardoso_arteterapia

#cuidadordapsique

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